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Capitulo 3

Capitulo 3

O domingo como a maioria dos domingos de todas as pessoas (eu acho) do planeta foi chato, nada para fazer, não tem aula no domingo, então temos o domingo livre para fazermos o que quiser, fazer os deveres da semana esta dentre essas coisa, mais como assim que acaba as aulas eu resolvo fazer meus deveres meu domingo é simplesmente nada para fazer. E como sempre vou para a minha arvore.

– Valentina. – escutei alguém me chamar.

Olhei para cima e era a madre superior. Gelei, levantei rapidamente.

– Sim madre? – perguntei.

– Venha comigo criança. – falou com um sorriso.

Madre me levou ate a sala dela. A madre superior era tipo a diretora, tipo nada ela era a diretora. Ela é muito legal, mais rigorosa em
certos pontos. Assim que entramos na sala dela ela fez sinal para que eu me sentasse em uma das cadeiras.

A decoração da sala se baseava em crucifixos, quadros da imagem de Jesus, e poucos móveis.

– Como você esta? – perguntou ela sorrindo largo.

– Bem. – respondi desconfiada.

– Ontem fiquei sabendo que uma mulher fez questão de falar com você. – lembrou-me ela.

– Sim. – confirmei.

– O que achou dela? – perguntou ela.

– Simpática, legal, educada. – falei.

– Gostou dela? – perguntou.

– Sim, ela é muito legal. – falei.

A desconfiança era uma coisa presente em cada palavra que eu dizia.

– Que bom que gostou dela, ela entrou com o pedido de adoção. – falou ela com um sorriso.

Ergui a sobrancelha.

– Terá o mês de adaptação, se não se sentir bem, traremos você de volta. – continuou.

– Ela quer me adotar? – perguntei com os olhos arregalados.

– Sim querida. – respondeu a madre. – ela vira lhe pegar amanha, poderá ficar com ela enquanto os papeis estão sendo prontos, se não
gostar, ou se acontecer algo, pode voltar. – falou ela.

Ata nem que eles fossem assassinos ou comecem carne de gente
eu não voltaria.

– Ela vira amanha pela a manha então arrume suas coisa hoje a noite. – falou levantando.

Eu assentir e levantei também. A madre caminhou ate a uma
estante e pegou algo de lá. Ela virou para mim e erguendo uma caixa media e um envelope vermelho para mim.

– O que é? – perguntou.

– Veio com você. – falou ela.

Não me lembro de ter trago algo comigo, não me lembro de nada alem daquela frase.

– Não quero. – falei.

– Pegue. – insistiu.

Peguei o colar e a carta.

– Vá arrumar suas coisas antes do jantar, não quero nenhuma fora da cama depois do horário. – falou ela.

Eu assentir e fui para o alojamento arrumar minhas coisas.

Não tenho muita coisa, o pouco que tenho coube em uma mochila e uma mala pequena, que a madre me deu há um aniversario atrás.

Enquanto eu arrumava minhas coisas às meninas cochichavam e
falavam de mim.

– Vai para a casa daquela mulher que estava conversando? –perguntou uma atrás de mim.

Apenas assentir.

– Teve sorte o filho dela é um gato. – falou outra que também estava atrás de mim.

Revirei os olhos.

Depois de tudo pronto todos fomos jantar. Não estava ansiosa, essa foi a mentira mais deslavada que eu já falei. Faz 11 anos que não vejo nada alem do que vejo na pequena televisão da sala de jogos que é aberta toda quarta, as ruas tudo havia mudado e eu não sabia muito bem o que estava mudado de verdade. Tinham passeios para fora, mais sempre era em um dia chuvoso, que deixava tudo tão chato e morto.

Quase não conseguir dormir. Aquela mulher me viu uma vez e já tinha pedido minha adoção, mal conversamos e ela já me queria por dentro da casa dela.

No dia seguinte acordei com todas as outras. Fiz minha higiene matinal de sempre, vestir minha melhor roupa, deixei meus cabelos
soltos e voltei para o quarto, terminei de arrumar as ultimas coisas ate que o sinal tocou.

(https://1.bp.blogspot.com/_ia9qbTWBWLw/S-6-hkXiFDI/AAAAAAAAAEI/ltxwQq-taRw/s1600/xadrez4783.jpg)
(look dois(Demi Lovato) finjam que ela esta de all star preto).

– Valentina, pegue suas coisa, a Srtª. Mallette já lhe espera. – falou a madre.

Peguei o livro que ela(madre) tinha me emprestado e minhas coisa e fui com a madre.

Chegando ao estacionamento vi a Srtª. Mallette escorada no carro, ela falava no telefone animadamente, assim que me viu desligou o celular
e abriu um sorriso ainda mais largo.

– Aqui madre seu livro. – falei olhando para a madre.

– Fique querida, como lembrança. – falou ela sorrindo.

Eu retribuir seu sorriso.

– Bom dia. – falou madre olhando para a Srtª. Mallette.

– Bom dia madre. – respondeu a mulher.

– Tchau Valentina. – falou a madre.

Eu sorri e dei tchauzinho com a mão.

A Srtª. Mallette abriu o porta malas para que eu colocasse minhas coisas e depois abriu a porta da frente para que eu entrasse.

Ela deu tchau para a madre e correu para o carro.

– fiquei super feliz quando a madre superior disse que você tinha gostado de mim. – comentou ela.

Ela deu partida e saiu cuidadosamente do estacionamento.

– Vim mais cedo, por que temos muito o que fazer hoje, vamos nos encontrar com Justin e tomar café em algum lugar. – comentou.

Ela parecia esta bem animada, duvido que o filho dela estivesse com metade daquela animação.

Eu não estava muito animada, mais tudo bem, faria de tudo para ficar bem animada. Assim que chegamos ao café vi o filho da Patrícia, ele
estava sentado em uma mesa ao lado da enorme parede de vidro, tinha um copo de café a sua frente e ele estava com a cabeça sobre a mesa.

– Acho que ele esta dormindo. – comentei baixinho.

– Não o deixei sair ontem, saiu, e eu fiz questão de acorda-lo cedo. – falou e sorriu para mim.

Entramos naquele lugar.

Ele nem se moveu quando sentamos a sua frente.

– Justin. – chamou ela.

Ele levantou a cabeça.

– Por que...

Parou a frase assim que me viu.

– O que ela esta fazendo aqui? – perguntou.

– Viemos tomar café. – respondeu ela erguendo a mão e chamando uma garçonete.

– Como é? – ele perguntou. – eu disse que queria um cachorro e não uma irmã. – falou quase que gritando.

Olhei para a mulher ao meu lado que estava pronta para fazer seu pedido.

– Quando sairmos daqui, vamos ao shopping. – falou ela tanto para o garoto quanto para mim.

– Por que não me disse que adotaria? – perguntou ele ignorando o que ela tinha falado.

– Eu disse, mais você só escuta o que seus amigos dizem. –
falou ela. – quero um café puro, e você querida? – perguntou olhando para mim.

– Qualquer coisa. – falei sem jeito.

– Aqui não vende qualquer coisa. – falou o garoto com uma cara de ódio mortal.

– traga uma fatia de bolo e um suco de laranja para ela. – falou a mulher.

Eu encarei o garoto, ele me encarava como se dissesse “ira se arrepender de esta aqui” eu o encarei, mais desviei meu olhar. Seu olhar transbordava ódio.

Depois de comer. Fomos todos para o shopping. O Justin estava com a maior cara de quem comeu e não gostou, enquanto a mãe me fazia
provar varias roupas,sandálias, sapatilhas, sapatos, maquiagens ate mesmo lingerie.

– Não sei se isso tudo é necessário Srtª. Mallette.

– Me chame apenas de Pattie. – falou ela. – e sim é necessário. – falou.

– Não era necessário eu aqui. – falou Justin com cara de tédio.

Compramos tanta coisa que duvido que coubesse no carro e eu
dizendo que não era necessário, mais ela fez questão. Ela me comprou um celular também, e me mandou colocar o numero da casa dela, o telefone do trabalho dela, o do celular dela e o celular do Justin, assim que entramos dentro do carro.

– Ela não vai ficar no meu quarto não ne? – perguntou Justin depois de um tempo.

– Nem se não tivesse mais quarto na minha casa, conheço bem
você Justin. – respondeu Pattie. – vai adorar seu quarto, fiz questão de
decora-lo, esta improvisado por que só tive um dia, mais ficou lindo. –
complementou.

– Você decorou um quarto ontem? – perguntou Justin olhando
espantado para a mãe.

– Não disse que não presta atenção em mim. – falou ela.

Fomos para a casa da Pattie, fiquei simplesmente abismada com o tamanho e com a beleza da casa.

– Sua casa é linda. – falei quando sair do carro.

– Nossa casa, querida, essa casa agora é sua também. – falou ela passando as mãos em meus ombros.

Olhei para ela e sorrir. Justin depois de muito resmungar ajudou a mim e a Pattie a levar as coisas para o meu quarto, será que posso titula-lo assim? Meu quarto, acho que sim, já que a própria dona da casa o titulou assim. O quarto era simplesmente maravilhoso, cada detalhe simplesmente colocado em lugares quase que estratégico.

– Esta simples, mais se quiser mudar alguma coisa...

– Não esta perfeito assim. – falei deslumbrada com o quarto.

https://www.casosdecasa.com.br/wp-content/uploads/2009/09/teen-pb1-500x364.png (quarto).

– Que bom que gostou. – falou ela com um sorriso.

– Coloquei uma toalha e um roupão em cima da pia. Esta tudo abastecido. – falou ela.

– Mãe estou com fome. – falou Justin aparecendo na porta.

– Ok, vou preparar alguma coisa para vocês comerem. – falou ela saindo.

Justin soltou um olhar estranho antes de sair. Fechei a porta e fui arrumar minhas coisas, é tão estranho dizer isso. Meu quarto, minhas coisa. Tirei minha roupas da mala, ate que achei o que a madre tinha me
dado, coloquei a carta em cima da cabeceira da cama e abrir a caixa. Quase tive um troço.

https://bimg2.mlstatic.com/s_MLB_v_F_f_198178939_9157.jpg

Minha família tinha dinheiro para um colar daqueles? Se não foi por dinheiro por que minha mãe me deixou? Ela realmente não me amava mais ela queria me largar em qualquer lugar por que deixou de me amar?

Fechei a caixa e coloquei em uma das gavetas da cama. Prometi mentalmente a mim mesma que nunca mais abriria aquela caixa. Olhei para a carta encima da cabeceira da cama e coloquei dentro da gaveta junto com o colar. Minha família tinha dinheiro para comprar colares e etc, mais na tinha para cuidar de mim? Minha mãe não me amava por isso ela me deixou a deriva em um orfanato.

Uma lagrima escorreu por meu rosto, enxuguei ela antes que ela viesse acompanhada por uma outra. Peguei as sacolas e fui dar mais uma
olhada nas coisas que Pattie tinha comprado para mim. Apesar de saber muito bem o por que daquela mulher me adotar eu gostava de esta ali. Acho que vai ser legal ter uma família.

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